por Não tinha nenhuma opinião formada sobre aquela situação ainda. Caminhava pela rota principal da cidade de seu povo, reconhecida hora ou outra pelas pessoas que assistiam aos campeonatos de arquearia, e até mesmo outras competições nas quais ela se destacava. Não exatamente os ignorava, mas não gostava de ser bajulada, então não esboçava nenhuma reação que se valha a pena comentar. Levou algum tempo até que avistasse com mais nitidez a Guarda da cidade, em seu prédio característico, e os guardas na frente. Se aproximou com o andar cauteloso de sempre, em passos suaves, com seu próprio charme, até que estivesse próxima dos dois. Parou por um momento, na pequena escadaria, espiando para dentro, com seus olhos que não demostravam nada além de certo interesse. Prosseguiu, passando pelos dois, até que visse a 'recepção' do lugar, um balcão com a pessoa responsável pela organização de qualquer reunião, requerimento ou entrada ali. O desejo da Murdo era simples. Juntar-se à guarda. Usar seus dotes para algo melhor do que apenas competições. |
2 participantes
Da Fama à Glória
Lyria- Mensagens : 14
Data de inscrição : 31/05/2012
Mestre- Mensagens : 69
Data de inscrição : 27/07/2011
 Entre as moças, a porta de entrada que se projetava além da esfera como uma pequena varanda; atravessando por ali entraria num extenso corredor onde uma grande movimentação poderia ser observada. Guardas transitando em formação pelos corredores(aparentemente seguindo para uma outra zona), alguns funcionários com papeis em mãos, outros poucos sentados em bancos de madeira próximos do balcão da atendente... - Com licença?! Posso ajudar em alguma coisa? - Dizia uma jovem do outro lado do balcão, interrompendo os pensamentos de Lyria. |
Lyria- Mensagens : 14
Data de inscrição : 31/05/2012
Olhava ao redor para o fluxo de pessoas indo e vindo dentro daquela construção. Por fora, ainda que fosse excêntrica, não era nada que Lyria já não estivesse acostumada a observar. Por várias vezes quando mais nova ela já pensava em possibilidades ali dentro, e ia retardando para seu deleite esportivo e seu 'treino', por assim dizer. Mas por dentro, era algo novo. Nunca havia entrado ali pela porta da frente e nunca por vontade própria (teve uma ou outra briga esportiva que acabou pior do que calculara). Enquanto divagava, foi interrompida pela jovem do outro lado do balcão. A garota tinha um tom um tanto animado, então talvez conseguisse alguma coisa. Se aproximou, curvando-se um pouco, não com intenção de sedução nem nada do tipo, mas de um jeito manipuladamente gentil, e disse para a mesma, com um sorriso firme, típico de quem não é acostumado a ser suave com as pessoas, na face: - Meu nome é Lyria. Como faço para me inscrever para o teste da Guarda? E o seu nome, qual é? Ela com certeza não sabia ser gentil. Mas talvez ganhasse algo pela tentativa. |
Mestre- Mensagens : 69
Data de inscrição : 27/07/2011
- Er... bem, vai começar um exame de admissão daqui a alguns instantes. Estamos superlotados esse ano. Se mesmo assim se interessar pode seguir o corredor até a última sala. Alguém deve chamar vocês pro teste. Apontou para o fim do corredor. Antes que pudesse tomar uma decisão tomou um encontrão com uma desconhecida. Tanto Lyria quanto a estranha se esparramaram pelo chão causando alguma surpresa na garota do balcão. - Ah droga! Me desculpa garota... você está bem? Desculpa, to atrasada pra uma coisa... - Levantou-se rapidamente e num instante havia desaparecido por uma das inúmeras portas que acompanhavam o corredor. |
Lyria- Mensagens : 14
Data de inscrição : 31/05/2012
Mal havia acabado de ouvir a garota atrás do balcão, e levou um encontrão, girando o corpo e caindo, junto com a estranha, e é claro apoiando seu corpo para evitar um tombo mais ridículo do que já parecia. Enquanto a outra se desculpava e levantava-se rapidamente, fez o mesmo, acompanhando com os olhos para onde ela ia. Primeiro, observou se havia ficado qualquer coisa no chão, e depois seguiu na direção de onde havia visto ela desaparecer. Caso algo desse errado, sempre tinha a chance de seguir para a sala que a atendente havia falado, apesar de que estava curiosa sobre o que precisava de tanta pressa para ser feito. Quanto a interagir, nem houve tempo para falar algo com aquela mulher que trombou consigo. |
Mestre- Mensagens : 69
Data de inscrição : 27/07/2011
- Hey, dê o fora daqui! - Fechava a porta na cara de Lyria Restava seguir pelo caminho indicado pela balconista que a esse altura se distraía com a organização de alguns objetos. No fim do corredor, entrando pela porta, a jovem Murda encontraria outras que como ela desejavam fazer parte da guarda. Eram cerca de 80 fêmeas, mas nada que pudesse ser rapidamente contado. A sala era apertada para tanta gente e atualmente não havia mais onde se sentar. Muitas estavam de pé escoradas na parede; algumas conversavam entre si e tentavam criar amizades. - Vocês já sabem como funciona né? - Um homem forte entrava na sala gritando para que todas ouvisse. De certa forma queria intimidar - Todas devem seguir para a sala em frente. Façam uma fila. Uma fila! Escolham suas armas e sigam para o pátio... vamos começar isso senhoras. O homem ficou na porta organizando a fila. Lyria era uma das últimas. |
Lyria- Mensagens : 14
Data de inscrição : 31/05/2012
"Pegar armas e ir para um pátio? Não tenho que assinar nada?" Olhou para um lado e para o outro, ali da fila de mulheres, procurando algum tipo de informação visual que pudesse ter. A única coisa que apareceu até então fora um homem gritalhão dando informações tortas sobre o que fazer, o que não era algo muito inesperado em um lugar como aquele, mas também não agradava muito aos sensos da Murda. Lyria prestou mais atenção em seu dom, o Radar, vistoriando o feedback que daria a forma, tal como seria para um morcego, daquela passagem que dava para o pátio, mas já esperando que talvez não visse muito. Quando todos pareciam pegar as armas, se aproximou de um arco, pegando-o com feição impaciente no rosto, e se aproximou do homem que organizava tudo, saindo da fila de vez. Não se importava de voltar para o fim novamente. - EI! Que tipo de inscrição para a guarda é essa que nem se assina um formulário antes de pegar na arma? Agitava o arco sem paciência, batendo-o na lateral da sua coxa e com o corpo pendendo um pouco para o lado. Sua cara era de poucos amigos, e não se importava nem um pouco com os gritos daquele homem, caso ele fosse desferir outros na sua direção. |
Mestre- Mensagens : 69
Data de inscrição : 27/07/2011
O que aconteceria ali era apenas uma prova para eliminar a quantidade de mulheres que desejavam ingressar na guarda. Era algo que sempre acontecia, não havia motivos para preocupações. Retornando à fila, Lyria seguiu pela sala de armas observando todas as lanças, espadas, facas, escudos e tralhas que ali estavam contidas. Por fim, saiu em uma grande arena completamente inundada pelo sol fazendo doer os olhos desacostumados com a luz - apesar da sensação térmica ser de muito frio na ilha dos Murdos. Ali na arena, observava-se uma bancada com 4 mulheres que observavam as outras oitenta se posicionarem. Uma simples observação de Lyria seria suficiente para perceber que uma das quatro senhoras era a jovem que lhe derrubara mais cedo; seus cabelos eram longos e de um amarelo muito claro - quase branco - que combinava com a palidez de sua pele, expressão séria, lábios contornados por um pigmento vermelho bem claro. - Sejam bem vindas a eliminatória! Podem começar! . . . Todas começaram a se bater numa muvuca incontrolável! A desvantagem era que Lyria possuía um arco e estava a curto alcance. Precisava trabalhar nisso e ao mesmo tempo pensar numa forma de desviar da insana criatura que vinha em sua direção portando uma espada - golpe que viria de cima para baixo. |
Lyria- Mensagens : 14
Data de inscrição : 31/05/2012
"Pff... Homens. Não prestam nem para dar mínimos detalhes." No final das contas, saiu em uma arena aberta, enorme. Uma eliminatória meio brutal era tudo que conseguia pensar, uma vez que não havia alvos ou animais ali, e nem qualquer coisa que parecesse mais suave. Na verdade isso agradava a Murda, e na sua opinião, quanto mais bruto fosse, mais gostoso era. Percebeu com uma simples observação que a mulher com a qual trombara mais cedo parecia fazer parte de uma bancada com quatro mulheres, separado das demais na arena. Era uma bela mulher, mas Lyria não tinha tempo para prestar atenção naquela pessoa por muito tempo, antes que o combate confuso e cheio de mulheres começasse. Uma botinuda descontrolada vinha correndo na sua direção, agitando a espada para cima. Lyria já havia preparado seu movimento, vendo que estava em desvantagem de distância, e seu pé já preparava para seu movimento. Assim que se visse na distância, chutaria a areia para cima, usando sua flexibilidade e pegando a outra desprevenida, com areia nos olhos. Então, giraria seu corpo, puxando a flecha da aljava e disparando contra a brutamontes, sempre com intuito de acabar com ela de uma vez, e pegar a espada para si, caso não tivesse espaço para continuar com o arco. Senão, continuaria trabalhando com sua arma de longa distância. |
Mestre- Mensagens : 69
Data de inscrição : 27/07/2011
Estimava uma distância de quarenta metros no raio e as Murdas localizavam-se praticamente no centro. O solo era coberto por areia fofa, o que podia vez ou outra dificultar o movimento. As paredes que cercavam o círculo eram altas e completamente lisas, impedindo que alguém conseguisse escalar - de uma forma ou outra. Tudo aquilo era cercado por uma imensa arquibancada; o local parecia ser frequentemente utilizado para eventos esportivos. Não seria de admirar se Lyria já tivesse colocado os pés dentro daquela estrutura, ou pelo menos em alguma similar a ela. Voltando a atenção para as combatentes, percebia-se que muitas já estavam no chão. Os ferimentos não pareciam fatais, mas eram suficientes para retirar a criatura do combate. Sem motivos para se preocupar com a recém vitória - se por acaso pensasse que a botinuda fosse levantar - a Murda tinha agora um prazo para atacar quem desejasse, e da forma que desejasse. Por enquanto ninguém desejava sua cabeça. Via a poucos metros de si, duas espadachins se atritando num clinch*. Ao lado, a direita delas, uma outra com um machado em mãos que acabava de abater sua vítima e parecia procurar a próxima. No lado esquerdo duas eram derrubadas por uma terceira, que lutava com um bastão. Além dessas, uma confusão indistinguível. *Clinch = forma de pausar a luta, abraçando o oponente. Ou uma disputa de forças pra ver quem terá uma brecha de ataque. |
Lyria- Mensagens : 14
Data de inscrição : 31/05/2012
Sacudiu ligeiramente o pé que havia se enchido de areia, olhando ao redor dessa vez, depois que se certificou que a botina de aço estava apagada no chão. Percebeu então que estava em uma área circular bem abrangente, não diferente de qualquer outra arena na qual participara de competições de arco e flecha e algumas de corpo-a-corpo, posicionada de forma que pudesse observar as paredes lisas do lugar. Não pretendia fugir nem que saísse dali numa maca, de qualquer forma, pois fraquejar em um momento desses significa que ela não estaria pronta para os desafios de se tornar uma Ranger e quem sabe uma Assassina rica (ao menos sonhava com riquezas aqui e ali como espólios de suas aventuras). Tinha liberdade para agir como quisesse no meio daquela confusão onde nenhuma mirava ela como alvo até então. "Vejamos... Duas dançando tango... Uma lenhadora procurando um alvo e... Uma mutante desgraçada destruidora de lares espancando duas com um bastão, sem olhar para mim. É... Seja o que a mulherada aí de cima quiser." Puxou a corda do arco com força, enquanto a do bastão derrubava as outras duas, o que significava três coelhas com uma flechada só. Usou as lições de um bom arqueiro de caça, que implicam em; Disparar no momento certo, no alvo que estiver distraído, em um ponto que o imobilize da forma mais prática possível, e depois que ele tenha facilitado seu trabalho (que no caso era apagar as outras duas antes). Afinal, a mulher do bastão com certeza parecia a mais perigosa daquele lugar, e as duas do clinch iam demorar tempo o bastante para ela prosseguir com a tática. Esperou, e disparou com perícia, para derrubar seu perigoso alvo antes que se desse conta de qual era a origem do ataque, levando a mão à aljava e puxando outra flecha imediatamente, para se certificar, e poder atacar a outra do machado caso tudo desse certo. Ao som de tango, mentalmente. Maldito clinch. |
Mestre- Mensagens : 69
Data de inscrição : 27/07/2011
No chão, percebia uma faca que voou de alguma outra briga, um dedo e uma espada próxima ao corpo da que havia abatido anteriormente. Poderia utilizar alguma coisa caso desejasse. Desta vez, a mulher do machado aproximava-se tomando a iniciativa. Caminhava fazendo uma careta de ódio e procurava segurar o machado com firmeza. Estava a três passos de distância e aproximando... |
Lyria- Mensagens : 14
Data de inscrição : 31/05/2012
Para seu alívio, havia se livrado da mulher que pulverizava as outras com o cajado. Não que a chinelona do machado não fosse um risco, mas Lyria havia aprendido que com o tempo quanto mais versátil e corporalmente equilibrado uma pessoa era, mais perigosa ela ficava. Não queria arriscar levar uma ultra surra da mulher do bastão, e até tinha ganhado um pequeno respeito por ela. No mais, a outra corria em sua direção bufando como uma Taura, ao mesmo tempo que a Murda percebia que havia chovido faca, espada e um dedo. "Um dedo! Será que eu posso... Nah" Falou enquanto se jogava no chão, largando o arco de forma que pudesse pegar depois, e deslizando pela areia, agarrando a faca com a mão e aproveitando do momento de surpresa para cravar a faca no pé da ogra. A dor seria o bastante para tirar uma nota de ópera daquela coisa bufante, enquanto Lyria agarraria uma flecha em sua aljava com a outra mão, cravando a ponta de metal em uma região cuja dor paralisava, fossem costelas ou rins, uma vez que deslizando e rolando o corpo, com sorte sairia do campo de vista dela, por conta da dor do pé. E se não desse certo, estava ferrada... Ou muito ferrada. |
Mestre- Mensagens : 69
Data de inscrição : 27/07/2011
Seu movimento seguinte foi aproximar-se com um ódio muito nítido; era quase palpável. Erguia seu machado para dar o golpe final. Próximo a Lyria, a espada (ao alcance da mão) e seu arco que estava encostando em seu pé direito em meio a areia. A falta de ar poderia ser um fator a atrapalhar os movimentos da arqueira. |
Lyria- Mensagens : 14
Data de inscrição : 31/05/2012
No final de contas, havia se dado muito mal, mas poderia estar já completamente estraçalhada pela machona que havia acertado-lhe um chute violento no peitoral, que na concepção da Murda, fez ela decolar por quilômetros antes de cair na areia. A situação ali não estava tão bonita, com o grito grotesco que a grandalhona havia soltado, pé perfurado pela adaca, mas sem nenhum efeito que parecia impedir aquela brutamontes. Vendo-se cercada mas percebendo o estado de julgamento fraco e insanidade de sua oponente, só teve um impulso, com a espada de antes ao alcance da mão. Ao mesmo tempo que a outra erguia o machado para o golpe final, Lyria juntava todo o fôlego que ainda tinha para erguer a espada e estocar para a frente, de forma que a brutamontes insana fosse perfurada antes que pudesse desferir o golpe de baixo para cima. Sua ideia era, caso isso desse certo, pegar o arco e se levantar, recuperando o fôlego e achando um novo alvo. |
Mestre- Mensagens : 69
Data de inscrição : 27/07/2011
Ficava mais claro para ela, a arena estava se esvaziando pouco a pouco, mas isso não significava vitória garantida. No espaço de tempo que levava para procurar outro alvo, foi atacada por trás. Alguma guerreira montava em suas costas aplicando-lhe um mata-leão. Tentava eliminar Lyria com as "próprias mãos". |
Lyria- Mensagens : 14
Data de inscrição : 31/05/2012
"Devia ter usado o dedo." Esteve em uma situação um pouco tensa ali, e para sua sorte, havia encontrado uma espada, que permitira atacar a brutamontes número dois antes que fosse dilacerada por um machado. Não evitou o golpe todo, por assim dizer, quando a outra mulher caiu de joelhos, com a hemorragia chegando á boca, uma vez que o machado caiu com um corte leve em seu braço. Havia dado sorte nisso, e sabia muito bem. Não sentiu pena nem remorso contra a outra, que visivelmente atacava sem nenhuma intenção de se segurar. Levantou-se, na tentativa de achar outros alvos, e percebeu que a arena ia se esvaziando aos poucos, de acordo com os vários combates rolando ao mesmo tempo. Pelo número de mulheres, fez um cálculo intuitivo mentalmente indicando que não levaria muito tempo para que aquela prova acabasse, por conta da proporção de combates, já que somente ela já havia eliminado diretamente três, e isso já era um bom corte na média. - MERD... Não esperava que fosse atacada por trás, no entanto. A mulher, menor que ela, tentava fazer o serviço sujo na base da ignorância, agarrando em seu pescoço com um mata-leão. Nesse momento, Lyria sentiu aflorar uma vontade de rasgar a carne daquela vadia com as unhas, e só não gritou porque não conseguiria direito, saltando para trás, deixando seu corpo cair o mais pesado que pudesse em cima da mulher, dando cotoveladas para trás afim de se soltar. Se achasse uma faca ou qualquer arma perto e tivesse que terminar o 'trabalho', atacaria com isso. Se não, atacaria a outra no chão como uma louca desvairada. |
Mestre- Mensagens : 69
Data de inscrição : 27/07/2011
Aos pés da protagonista, jaziam seu arco(que fora acidentalmente solto no processo), uma adaga e a metade de um bastão que acabava de aterrizar na areia. Estava desarmada até o momento. |
Lyria- Mensagens : 14
Data de inscrição : 31/05/2012
Conseguira se livrar, por assim dizer, daquele mata-leão, mesmo que fosse se debatendo como um peixe fora d'água até ser jogada para a frente com um chute nas costas que havia servido mais para afastá-la do que para causar um dano propriamente dito. A outra também não parecia estar nada feliz, pegando uma espada no chão, quase espumando de raiva e manuseando-a com maestria. Aquele era o sinal de que Lyria não conseguiria vencer num embate de duelo (arma contra arma de perto) com a vadia que havia a agarrado por trás, e portanto, a Murda mais alta se abaixou rapidamente, pegando uma adaga, mas por sua ponta, e disfarçadamente pegando areia com a outra mão, escondendo com seu ângulo e seu posicionamento. Assim que se levantasse e visse a iniciativa da outra, jogaria a areia como elemento surpresa em uma nuvem para a frente, na altura dos olhos da outra, de forma que pudesse tombar o corpo e atirar a adaga, usando sua destreza, na sua oponente. Se necessário, correria na direção da mesma, para dar um bem-dado chute de dois pés no peito dela ou na cara, jogando seu corpo. |
Mestre- Mensagens : 69
Data de inscrição : 27/07/2011
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Lyria- Mensagens : 14
Data de inscrição : 31/05/2012
Ao ver o sucesso de sua tática de deixar a outra cega com o movimento da areia mais uma vez, viu que não seria muito sábio se aproximar de uma Murda louca girando a espada e acertando tudo ao redor. Pegou seu arco e puxou a flecha de suas costas, se afastando em passos leves para mirar com a 'tranquilidade' do momento, acertando sua oponente em um ponto onde a impossibilitasse completamente naquele embate. |
Mestre- Mensagens : 69
Data de inscrição : 27/07/2011
-PAREM! Já é o suficiente... Meu nome é Istris, capitã do exército dos murdos. Sou eu que supervisiona o treinamento dos novatos. Essas são Zura, Abaka e Peach... serão elas as responsáveis por preparar vocês e farão relatórios a mim periodicamente... Istris já possuía alguma idade. Era nítido que alcançava lá os seus 100 anos, e apesar disso, tinha o corpo firme; seios ainda no lugar, cintura fina, músculos definidos, e uma pele arroxeada. Apesar de algumas pequenas rugas, era muito bonita. Seu cabelo curto a deixava destacada das suas companheiras. Zura tinha cabelos enrolados, presos por um arranjo exótico na cabeça. Utilizava uma pigmentação estranha ao redor dos olhos, algo como uma maquiagem. Dona de uma aparência bem saudável. Abaka por outro lado era mais robusta, apesar disso não ofuscar sua beleza também notável. Cabelos lisos e acinzentados, estava de pé ao lado de suas companheiras compartilhando a expressão séria. Por último Peach, a mais jovem das quatro. Ela foi a responsável pelo encontrão com Lyria no começo da história. Continuava ali com seu tom de cabelo amarelo-claro, quase branco. - Vocês serão divididas em times. Dentro de algum tempo, dependendo do desempenho de vocês, serão aceitas. - Continuava Istris. - Não quero ver corpo mole aqui! Todas vocês sabem que a magia é algo muito forte em nossa cultura... nada disso será útil por aqui. Provem para esse magos que a força bruta também é poder! - Era notável que Istris guardava algum rancor a respeito da magia. - Bem... caso vocês tenham alguma dúvida, perguntem agora. Do contrário, vamos prosseguir com a divisão de times... - Completava Abaka Haviam sobrado 37 murdas, todas sedentas por sangue e conhecimento. Lyria obviamente estava entre elas e talvez no futuro ficasse amiga de todas - ou inimiga. Algumas faziam rodas de conversa enquanto os times estavam sendo decididos na bancada(muitas delas próximas de Lyria). O tempo para dúvidas ainda estava de pé e interagir com as companheiras poderia ser algo interessante nesse meio tempo. |
Lyria- Mensagens : 14
Data de inscrição : 31/05/2012
A Murda arqueira se assustou com o grito aterrorizante ecoando pelo lugar inteiro, e quase soltou a flecha, que voaria sem rumo para algum lugar e muito provavelmente em alguém. Guardou a flecha de volta na aljava, enquanto escutava as palavras da firme e visivelmente experiente, ainda que bela, Capitã Istris. Seus olhos correram em uma por uma das que estavam observando o combate, enquanto a representante-mor fazia seu discurso. Todas elas eram mulheres muito belas, cada uma à sua forma. Mas a atenção da Murda se prendeu naquela que identificou como a causadora do encontrão mais cedo, aquela que tentou seguir e foi impedida, sendo aquela a justificativa, afinal de contas. Lyria foi se aproximando de uma das rodas de mulheres que se reunia para conversar e conseguir um social antes da divisão de times, cumprimentando uma ou outra com qualquer que fosse o cumprimento, e escutando o que elas tinham a falar, trocando informações como seu nome e em quê se especializava. Foi aí que num súbito, decidiu perguntar, levantando a mão ou dando qualquer sinal que pudesse chamar atenção para si, e olhando firmemente, tal como seu tom de voz, absolutamente firme, sem vacilar, e em bom tom; - Como é o critério para divisão de times? Especialidades serão valorizadas? Trabalho em conjunto é julgado nos relatórios, ou o individual é priorizado? O tempo para se formar varia de Murda para Murda? Os times terão líderes? Lady Peach é responsável por que tipo de avaliação? Uma vez respondida, se viraria para o grupo perto de si. - Seria legal a gente ter tempo pra uma rodada no bar, entre as sessões de treino, hein. A que passar mal primeiro paga. Vocês parecem ser boas de bebida. |
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